segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO



FELIZ NATAL

Que este Natal e Ano Novo sejam mais do que confraternizações porque todos os momentos, em especial este novo ano, deverão ser iluminados, abençoados e que os 365 dias, sejam vividos na sua totalidade. Já que Natal significa: NASCER, nasçamos então dia 25, para que os doze meses vindouros, sejam a busca da paz, conquista, compreensão, reflexão, prosperidade. Feliz Natal e Ano Novo!

Abra seu coração
Sonhe... Deseje... Ame... Sorria...
Seja feliz voltando a ser criança...Te desejo um Natal cheio de paz, amor e felicidade.
E que você realize seus sonhos...
Mas principalmente que continue a sonhar sempre !!!
Feliz Natal!!!

Todos os dias temos provas da existência de Deus: a luz do sol, as flores no jardim...mas foi na noite de dezembro, anos atrás, que Ele se mostrou misericordioso conosco, colocando o Filho de Seu amor entre nós. Por isso espero que essa essência desta chama divina esteja sempre em seu coração e que ela traga um natal de paz e um ano novo de alegrias.

Que a magia da noite de Natal transforme seus sonhos em realidade.



 Obrigada pela companhia durante todo esse ano e que no próximo ano possamos continuar juntos para uma melhor qualidade de vida. É o que desejo pra todos vocês e familiares, são os votos de sua Nutricionista Katyelle Nunes.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Alimentação Infantil - Parte 1

Iremos discurtir sobre a importância da Alimentação Infantil que preocupa muitas mamães e/ou responsável, por não ser uma tarefa fácil para a grande maioria, mais que são de grande relevância para um crescimento saudável dos seus filhos. Nessa primeira parte irei abordar sobre como deve ser a alimentação de crianças apartir do 6º mês de vida até 1 ano de idade.

Até o 6º mês de vida do bebê o alimento mais apropriado para eles com certeza é o leite materno, onde oferece todos os nutrientes necessários para o seu crescimento e desenvolvimento normal, além de estreitar o laço entre mamãe e o bebê sendo um momento único para ambas as partes. E esse aleitamento deve se estender até os 2 anos de vida.





Apartir do 6º mês

     Essa fase é muito importante para a formação dos hábitos alimentares saudáveis, pois é nesse momento que a criança passa a conhecer a infinidade de sabores que a acompanharão pelo resto de sua vida. Alimentação complementar, como o próprio nome diz, é para complementar o leite materno e não para substituí-lo e deve ser iniciada a partir do 6º mês, porque a partir dessa idade a criança já está pronta para receber novos alimentos. Crianças em aleitamento artificial devem receber novos alimentos a partir do 4º mês de vida, de acordo com orientação do médico ou do nutricionista.
     Para promover o crescimento e desenvolvimento adequados, a partir dessa idade é necessário começar a introdução de novos alimentos. Só o leite materno já não atende mais às necessidades da criança, podendo levar a uma desaceleração do seu crescimento e a um aumento do risco dela ficar desnutrida e apresentar falta de alguns micronutrientes essenciais para a sua saúde, como o ferro, a vitamina A e o zinco, entre outros. No início a quantidade de alimentos que a criança ingere é pequena. Há crianças que se adaptam facilmente a essa nova etapa e aceitam bem os novos alimentos. Outras precisam de mais tempo, o que não deve ser motivo de ansiedade e angústia para as mães. É normal que a criança rejeite as primeiras ofertas dos alimentos, pois tudo é novo: a colher, as formas dos alimentos e os sabores. Se o seu filho não conhece um alimento, faça com que ele prove um pedacinho. 
     Caso ele não queira comer e cuspa o alimento, não insista e sirva outro alimento no lugar. Espere uns dias e prepare o alimento que a criança não gostou de outra maneira, faça outra receita, tente pelo menos de 8 a 10 vezes (em dias diferentes e preparados de outras formas) até que a criança aceite o alimento. A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo com os horários de refeição da família, em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança. O ambiente onde a criança e a família fazem as refeições deve ser tranquilo, sem discussões e sem gritos. Não ligue a televisão, o hábito de comer assistindo TV ou fazendo outra atividade impede que as pessoas prestem atenção na quantidade de alimentos que estão comendo.
      Todas as refeições devem ser feitas à mesa. Não saia andando pela casa, atrás da criança, com o prato de comida na mão. Mostre a ela que existe horário e lugar certo para fazer as refeições. Sempre que possível, faça pelo menos uma das refeições principais (café da manhã, almoço ou jantar) com seus filhos, isto ajudará a fortalecer o relacionamento familiar e criar hábitos alimentares mais saudáveis. Existem estudos mostrando que quando a alimentação é feita em família, as crianças comem alimentos mais saudáveis e se desenvolvem melhor; A mãe precisa aprender a reconhecer o que causa o desconforto na criança, se o que incomoda é fome, sede, sono, frio, calor, fraldas molhadas ou sujas. Ou se a criança tem dor ou se quer apenas receber carinho ou se quer colo. Não se deve insistir para a criança comer quando ela realmente não estiver com fome.


Continuaremos depois com outros artigos...

Fonte: Cartilha de orientação aos pais

terça-feira, 30 de outubro de 2012

ARTRITE REUMATÓIDE OU ATRÓFICA


ARTRITE REUMATÓIDE OU ATRÓFICA 

     É uma condição inflamatória crônica, debilitante e frequentemente deformante, tendo grandes repercussões individuais, sociais e econômicas. É uma doença inflamatória crônica que afeta todo o corpo, inclusive as membranas sinoviais das articulações. As mais tipicamente envolvidas são as mãos, os pés, punhos, tornozelos e joelhos.
        É uma reação auto-imune, onde anticorpos se desenvolvem contra os componentes dos tecidos articulares, o que desencadeia esta reação pode ser genético, fatores de modo de vida, alergias alimentares e microrganismos , também associada à função anormal do intestino, porque os artríticos têm maior permeabilidade intestinal aos antígenos dietéticos e bacterianos, assim como alterações na flora intestinal.



SINTOMAS

       O indivíduo sente vaga dor articular, febre baixa, fadiga, fraqueza, rigidez articular, podem aparecer articulações edemaciadas  e dolorosas em várias semanas. Pode ocorrer dor articular forte com muita inflamação que começa nas articulações pequenas, mas afeta progressivamente todas as articulações do corpo, causada pelo acúmulo de líquido na membrana de revestimento articular e pela inflamação dos tecidos subjacentes.
    A inflamação e a dor nas articulações geralmente começa nas mãos e nos pés, porém podem apresentar-se na coluna vertebral ou em outras áreas. Esta doença quando não tratada adequadamente poderá impedir a pessoa de movimentar-se, uma vez que é uma patologia deformante e debilitante.
    É diferente da artrose porque esta se estende-se por todo o corpo inflamando a cartilagem e membrana sinovial ao redor dos ossos ocasionado a saída do líquido gorduroso que serve para lubrificar e proteger os ossos contra atritos e desgaste. O tempo frio e úmido faz muito mal para o artrítico, a pessoa apresenta dificuldade para o trabalho manual e para caminhar (principalmente se for obeso).

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS 

Preferir:
  • alimentos com nutrientes antiinflamatórios/ antixiodante: vitamina C (pimentão vermelho e amarelo, acerola, tomate, caju, laranja, limão); vitamina E ( gérmen de trigo, amêndoa, castanha - do - pará, abacate); bromelina (abacaxi); cobre (grãos integrais, fígado, amêndoas); ômega 3 (sardinha, atum, salmão, cavala, óleo de fígado de bacalhau, espinafre, couve, bertalha);  
  • azeite de oliva, óleo de canola, margarina com até 40% de lipídios;
  • chá de manjericão: para dor reumática; 
  • extrato/ chá de gengibre: antiinflamatório.
Evitar:
  • açúcar refinado, farinha refinada de trigo ou milho; 
  • álcool, chá preto, chá mate, café, refrigerantes à base de cola;
  • alimentos associados a possíveis reações alérgicas: carne de porco, boi, leite e derivados, milho, frutos do mar, ovos, soja, centeio, aveia, trigo e uva.
Atenção: Cada ser humano é único, portanto deve ser tratado com individualidade. Procure sempre ajuda médica para diagnóstico e tratamento. E para um melhor resultado do tratamento procure um Nutricionista para avaliar quais os alimentos permitidos ou não.

Referência Bibliografica:


COSTA, Eronita de Aquino. Manual de fisiopatologia e nutrição / Eronita de Aquino Costa. 3ª Ed.págs. 193 – 195  – Petropólis, RJ : Vozes, 2007.

LEÃO, Leila Sicupira Carneiro de Souza; GOMES, Maria do Carmo Rebello. Manual de nutrição clínica: par atendimento ambulatorial do adulto. 9.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.











 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Obesidade Infantil


Atitudes e estratégias dos pais no contexto alimentar!

        A refeição familiar é o contexto social no qual a criança tem oportunidade de comer com os irmãos, amigos e adultos que lhe servem de modelo e que dão atenção a sua alimentação, ora elogiando-a e encorajando-a a comer, ora chamando a atenção do seu comportamento à mesa. As evidências sugerem que os alimentos com baixa palatabilidade, como os vegetais, são oferecidos em contexto negativo, normalmente envolvendo coação para a criança comer.
      Ao contrário, os alimentos ricos em açúcar, gordura e sal são oferecidos em um contexto positivo, potencializando a preferência para estes alimentos. Frequentemente são esses os alimentos utilizados em festas e celebrações, ou como recompensa para a criança comer toda a refeição, em uma interação positiva, tornando-se assim os preferidos.
      A interação positiva pode dar lugar a interações negativas, com os pais utilizando estratégias coercitivas. À medida que as crianças são pressionadas e coagidas a comer um determinado alimento, que os pais acreditam ser bom para elas, diminui a sua preferência por este alimento ou sabor.
     O controle externo é usualmente exercido para a criança aumentar o consumo de uma alimentação variada e a quantidade ingerida, ou, ao contrário para a criança não comer aquilo que os pais consideram ruim. Todavia o que a criança aprende com estas interações não é o intencionado pelos pais. Nestas situações, as crianças aprendem a gostar menos dos alimentos consumidos por coação, mesmo na existência de uma recompensa, o que resulta em uma resposta de oposição, e a criança pode passar até a detestar tal alimento. Tanto a recompensa quanto a coação são estratégias utilizadas pelos pais como formas de alimentação instrumental.
      Esta característica instrumental dada aos alimentos como, por exemplo, “acabe de comer suas verduras e você pode comer a sobremesa”, é uma estratégia que pode influenciar sistematicamente no desenvolvimento de preferências alimentares e no próprio comportamento alimentar infantil. O uso de estratégias de reforço, com alimentos usados instrumentalmente, produz um efeito imediato, mas de curto prazo.
    Porém, a longo prazo, promove uma ação negativa na preferência do alimento consumido. Nessas contingências, o uso de alimentos como recompensa para aumentar o consumo de alimentos pouco palatáveis confunde as funções do alimento, fazendo com que as estratégias utilizadas se oponham ao estabelecimento de padrões alimentares nutritivos para a criança. Essas estratégias acabam, na verdade, produzindo efeitos adversos nas preferências para alguns alimentos.
    Fundamentado no pressuposto de que os pais podem exercer influências diretas na alimentação das crianças, tanto com peso normal, como com sobrepeso, foi realizado um estudo nos Estados Unidos, empregando um método de base etológica desenvolvido pelos autores. Através de observações e filmagens das refeições em ambiente natural, este estudo buscou avaliar diretamente o efeito da interação pais e filhos na ingesta alimentar de crianças com idade média de 23,9 meses. Estas interações foram caracterizadas pelas estratégias verbais dos pais sobre alimentação durante a refeição familiar, e foram categorizadas para fins de análise.
   Os resultados demonstraram que as mães induzem mais a criança a comer do que os pais. A categoria “encorajamento para comer” com estratégias que sugerem, comandam e dirigem o consumo de alimentos da criança, foi fortemente correlacionada ao peso apresentado pela criança. A categoria “apresentar alimentos”, colocando os alimentos próximos à criança, ou seja, expor o alimento à criança não foi significativamente correlacionada ao peso da criança. Já a categoria “oferecer alimentos”, questionando se a criança quer mais alimento, por exemplo, “quer mais um bolinho?”, foi moderadamente correlacionada com o peso da criança.
   Estas duas últimas categorias envolvem uma indução leve à criança comer, enquanto que a categoria “encorajamento para comer” é uma forte indução, por exemplo, “coma sua comida”. Segundo os autores a intensidade da indução alimentar é um melhor preditor do peso da criança do que a presença ou ausência de indução.
   O estudo ainda demonstrou que as crianças que se encontravam com peso normal não receberam nenhum encorajamento para comer ou oferecimento de alimentos, enquanto crianças com peso acima da média normal (sobrepeso) receberam em torno de 30 a 36 encorajamentos para comer ou oferecimento de alimentos durante a refeição.

 
Portanto, de um modo geral, os resultados demonstraram a influência das estratégias utilizadas pelos pais na alimentação das crianças com resultado no seu peso.


Fonte: IPGS - Instituto de Pesquisa Ensino e Gestão em Saúde